A menina.
Onze horas da manhã, ela levntou foi até o banheiro, e encontrou seu urso de pelúcia predileto, jogado na hidromassagem, ficou pálida, ele estava todo cortado com tesoura, seus olhos arrancados, e costuraram um nome bem feio nas suas costas. A pequena Antônia não entendeu nada, gritou.... Sua mãe depressa correu ao compartimento mais elegante daquele enorme apartamento da Barra, e pegou a menina no colo, que gritava sem parar, agarrada ao seu querido brinquedo. Selma ficou atônita, pedindo para filha explicar o que houve, e a menina só balbuciava, alguém o cortou, alguém o cortou. A mulher correu daquele recinto, levando a filha nos braços, que levava o urso desfigurado também. Chamou a empregada pelo telefone, pois o apartamento realmente é enorme, e a Zoraide, estava na outra ala, arrumando os quartos, mas Lígia tambem gritava, gritava alto, perdeu até a pose, que costumava nutrir, desde a hora que levantava, até a hora que ia dormir. Passaram-se dez minutos até a mulher de mais de sessenta anos, chegar até às duas criaturas mais aflitas do planeta. A menina, gritava, a mãe gritava, e aí vocês já perceberam o caos social e familiar, daquela família burguesa e emergente. - Calma, calma Dona Lígia, deixa ver isso aqui, ih...parece até feitiço...a mulher ai gritou mais ainda, fez um escânda-lo não deixou sequer a experiente Zoraide continuar a explicação.. ih..Dona Lígia, assim a menina vai ficar mais nervosa..se eu fosse a Senhora, ficava mais calma..vou buscar uma aguinha com açúcar para a senhora, peraí..só um instante... Foi aí, que a menina pulou do colo da mãe, e disse -Agora você também vai ser desfigurada; a pequena já estava, recuperada, e seus olhos estavam vermelhos como chama de fogo, a mãe não entendeu nada, apenas sorriu e disse , menina você fez isso, com o seu ursinho, e quis assustar a mamãe não é...nesse momento, Antonia correu até a cozinha, numa rapidez jamais observada por sua mãe. Encontrou a Zoraide que já trazia nas mãos um copo de água com açúcar, a menina de apenas 08 anos, abriu a gaveta, pegou a faca maior que lá havia, e foi direto ao peito da empregada, cravou tão rápido a faca, que a mulher não teve tempo nem de gemer...caiu extribuchando, e esguichando sangue, por toda àquela cozinha tão branquinha... Imediatamente, aquele aparente anjo de candura, pulou por cima do corpo, e foi ao encontro de sua outra vítima... TO BE CONTINUE....
Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 15/11/2008
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