VALÉRIA GUERRA, POETISALUZ

JUSTIÇA SEMPRE..........

Textos

O ESPANTALHO...
   O MENINO CORRIA, APAVORADO, E CAÍA, LEVANTAVA, CAÍA, LEVANTAVA, CORRIA TRESLOUCADO...ELE NÃO SE CONTINHA E SUAS LÁGRIMAS ESTAVAM ROLANDO EM SEU ROSTO VERMELHO.

   ELE CHEGOU AO ALTO DA COLINA, ONDE ESTAVA SUA CASA, AQUELA CASINHA TÃO PEQUENINA, ELE ADENTROU-A. ENCONTRANDO SUA MÃE AOS PÉS DA CAMINHA, ORANDO A DEUS, E ASSUSTADO E AGORA PÁLIDO, ELE DISSE, MÃE, MÃE, VOCÊ NÃO SABE , O QUE HOUVE, ELE FALOU COMIGO, O HOMEM DE FENO, FALOU COMIGO, ELE BALBUCIAVA COM RETIDÃO.

   A SUA MÃE ENTÃO TOMADA DE PREOCUPAÇÃO, DISSE - FILHO, O ESPANTALHO, FALOU...COMO...PODE SER..

   ELE FALOU SIM, EU CORRI ATÉ AQUI, COM TODA A VELOCIDADE QUE PUDE..

    MAS ISSO É  IMPOSSÍVEL, MENINO..NÃO PODERIA SER VERDADE..
MÂE, OLHA SÓ, OLHA ATRÁS DE VOCÊ,  LOGO, LOGO, A MULHER, CAIU AO CHÃO, DESMAIADA, COBERTA APENA PELA SOMBRA DAQUELE SER DE FENO QUE ADENTROU O RECINTO, TÃO HUMILDE MAS ACONCHEGANTE DAQUELA CASINHA DE COLINA, E GUTEMBERG, GRITAVA MÃE, MÃEZINHA, LEVANTE...POR FAVOR,K

    O ESPANTALHO, APARVALHADO, DISSE ENTÃO, CALMA AMIGO, EU SÓ QUERO UM COPO DE ÁGUA.
Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 22/01/2009
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