Findo.
A mão da madrugada tardia chegava mansa e sôfrega Os pés encardidos de escárnio escondiam-se sob manta alva. A cinderela não era a mesma do dia anterior: Casta Era apenas um esboço do destronado momento futuro. Tudo ao redor, tão finito, parecia levitar, sem trono E o acalanto do dia, que surgia, era utópico por demais. A vida naquele recanto era apenas um resto, de paz. E o tumulto da reviravolta endemoniava as portas... Que abriam-se infecundas, para o novo amamhã O bêbado de sonhos, nem saltitava mais, contudo, ria... Em meio àqueles quintais, e o povo passava e findava... O mestre cantarolava e nem mentia outra vez... Apenas o menino com a saga, chorava no fim.. E um suave pássaro-cantor entregou-me um Sim. Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 23/11/2011
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