VALÉRIA GUERRA, POETISALUZ

JUSTIÇA SEMPRE..........

Textos

Soneto da morte...
   Vivo sem sorte, nesse léu humano, como réstia...sem a luz,
Na ratoeira de um tempo malsão, onde as nuvens são a deixa...
Para o requinte que se esvai, e que lamenta: Sem chás.
Sem o respeito ao momento familiar: Que nem existe mais.

    O tempo que urge e reprime vem, mas se acabrunha diante do mal
Ele restringe-se apenas a passar, e nem se atreve a sobejar...
Parece que agora, o tempo ficou mais velho: aniquilado pelas hostes
E a morte então vem tomar o seu lugar...vem cultuar...

   E abocanhar seus víveres mais humanóides que outros então...
Vistoriosa chega e abate tudo que não tem zêlo...
e aquele que em desmantelo está, sucumbi justificadamente..

   E aquele que por desvelo floresce, a agonia permanecerá...
Como único alumiar, pois a espera é fecunda ...
   Assombrosa mulher, cega e justa: Vem morte! nos cubra...
Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 09/12/2011
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