Luzes da Ribalta
Charles Chaplin 1952
Calvero, o homem-palhaço, treinador de pulgas, que chamava pela sua bela "Flicks", quando esta sumia dentro de sua idumentária...
O bondoso comediante, que conseguiu trazer à luz para o descontentamento da bailarina enfeitiçada pelo medo, pelo pavor de voltar aos palcos reluzentes de outrora; dormia e sonhava com um dueto artistico que prometia... A moça desiludida que ligara o gás para dar fim à sua existência, e o lânguido artista, que sonhava com sua ribalta. Ele o grande Calvero, que abalava suas multidões, e agora sopitava a quimera: Atuar. A mulher do aluguel, por vezes tolerante com os atrasos sabia ser Calvero inovildável, mas ralhava com seu inquilino por vezes,especialmente, por este em ato nobre ter acolhido a desvanecida mulher que já bailara em palcos sidéreos: hoje deprimida. Calvero, que com blandícia amava Thereza, que cingia-se por ele. E tudo isso numa atmosfera de início do século XX, na Inglaterra, e sob os auspícios do boudeville... Com um realístico grand finale, ao estilo Chapliano...que só assistindo com pacatez surtirá o bom resultado... Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 26/12/2011
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