Íntimo abutre...(Arte e morte)
Tensos e desequilibrados eram os traços dela... Refeitos no papel, e eleitos por seu dileto artista. A pista para o feito; o delírio, e a lucidez... Que insistiam em maquinar tudo àquilo. Seus olhos ainda lacrimejavam de solidão e tédio E do alto dos prédios tão suburbanos a alma torcia-se Como num último viscejo, ou tremor de altivez... A madrugada prorrompeu-se naquela hora H. E um íntimo abutre abusou dela e dele... Que jorravam seus talentos pelos cantos do quarto. E no ápice do tempo, ambos feneceram... Feneceram ...e nada pode ser feito, mas as telas... E as linhas cheias de poemas sobreveviveram... Mordendo os passionais e os animais que ali chegavam... Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 21/01/2012
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