Combalido...
Talvez esteja num universo paralelo, sobre dobras de tempo... Eu não vejo outras explicações melhores, eu ando arrastando as correntes...Que farão de mim um fantoche natalino... Eu inimiga de um Estado de coisas tão impuras... Que se passam debaixo dos narizes menos afortunados... Dentro de labaredas isoladas de incomensurável disperdício... Culturalmente, sou um momento superior, meu costume é cantar Bem afinado...e sem nenhum "Ai se eu te pego"... Sou um cantor, uma cantora, sim. E poeta, e escritor, na acepção mais lógica... Meu coração é tangido por flautas de paz, longe da multidão Que segue como rebanho...E detenho meus pensamentos... Tenho pavor ao claustro de imaginação: Sou construtivista... Eu respiro criação, nunca reprodução de pseudosvalores... Natal, natal, só com o dono da festa. Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 22/10/2012
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