...Pano de chão...
As bolas vermelhas, as bolas azuis, as bolas amarelas... As árvores, a festa. A toalha que recobre tudo com seus motivos natalinos... Tudo embrulhado para presente entre indigentes. Tudo tramado com um tom mais que eloquente. O ouro que reluz, dentro dos camarins... E o pano de chão que se usa é de seda... Há marionetes que cantam e valsam... E eu escuto o ruído estúpido da saudade. Não uma saudade qualquer...Mas a SAUDADE. Aquela que arde a alma, que fere o órgão... Que aniquila o ser de sofreguidão. Saudade paterna, saudade materna. Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 22/11/2012
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