O peso das horas...
Cada segundo é precioso, faz-te um Deus, ou um Demônio...
Áquele que chora, e ri ao mesmo tempo, sabe viver... Ele percebe que o tempo é um senhor britânico... E como tal, não perde a hora do chá... Cada minuto, preso nas horas...Que não respeitam Que não cessam, que não podem parar... Elas cronometram seu eu, e esnobam o teu sofrer... A cada passo do mamute, do homem medieval... A cada intensa emoção que marca seus dias... As horas pesam, e seguem te levando de roldão... E teus olhos fenecem, e as horas continuam... Imperiosas e destemidas, sem trégua, ou consolo... Como um látego que chicoteia o destino... Do Tempo físico que se tornou seu Escravo.
Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 24/11/2012
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