ABANDONO.
NOS ÁUREOS TEMPOS DE MEL, ONDE A JUVENTUDE SOPRAVA... O VENTO DA AVENTURA, O HOMEM VENUSTO SE ESFORÇA... PARA ENTENDER A DECRÉPITA SELENITUDE, FICA IMPÁVIDO... COMO O ROCHEDO, E NÃO AQUECE SEU PEITO, EM ENTÊNDE-LA... MODO ALGUM ESTA ETAPA O FAZ SEQUER RANHURA... ELE SE ACHA IMORTAL, REI DO MUNDO: A PRÓPRIA VENTURA. ELE OUSA IR ALÉM: MIL AMIGOS, MIL AMORES... ENXERGA EM SEU ESPELHO, UM RETRATO DA BRAVURA.. OS ANOS SE PASSAM LANGOROSOS E OS ESTERTORES.. CHEGAM AOS PÉS DAQUELE...QUE ONTEM NEM IMAGINAVA... SER HOJE APENAS BRUMA, APENAS RUMORES...E ENTÃO... NO ABANDONO, DA TEZ CORROÍDA, DOS OLHOS QUE CESSAM... DOS BRAÇOS CANSADOS, DE TANTO EMPRAZEIRAR-SE. VAI-SE EMBORA O MENINO, O FORTE, O INTERMINÁVEL (ABANDONADO). Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 24/11/2012
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