Entre papas.
Nas alturas de minha existência, estou apenas meditando. Apesar de horizontes capitais: Sigo assim rodopiando, por entre... Papas, que rolam de rir, ou de chorar...Por entrementes...reinar. E subo e desço todas as ladeiras que vem e vão: Não canto. Canto quando ressurge à fé, e ela não sabe do papado. Ela é sentimento, sem túnica, ela é pássaro a voar. E aí sim, eu tomo posse da poesia, que me vê contente. No meio do Sol nascente, eu revejo meu Pai. E ele biológico ri de mim, ou para mim, como que acenando. E entro neste momento no centro deste nó... E teço a teia da morte, sem dó... E nesta hora não há papas para me salvar... Nao há mestres, nem carnavais... Só um centurião me olha: Deus. Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 14/02/2013
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