Outro porto.
No mármore vi o teu retrato tão sonhado. Teu nome escrito com grand desvelo... Me fez um náufrago em lágrimas... Me refiz, e caminhei tão logo: Com a tua imagem... A tua imagem de mortalha fresca, me acalmou.. E mais em frente eu não tive duvida, que lado a lado... Tu ias. E rias. E como rias. E eu apenas mendigo... Mendingando o teu fenecer... Visitar-te em tua última morada fazia meu viver santo. E como tal eu chegaria um dia ao altar da verdade... De que única e real fé: Morrer é viver em outro porto... Morrer é estar longe do grande calabouço... Da vida de escravidão que este mundo nos ... Atira, e que nos elameia até o fim Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 15/06/2013
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