ENLEIO...
Vejo os pássaros e o vento, o rio e o arvoredo Todos assim alheios a qualquer solenidade. Inerte em meus pesadelos- sucumbo pela maldade... Que assola de verdade as paragens tão loquazes! Cheias de deformidades causadas por um intenso monstro... Um monstro cheio de braços, e cheio de artimanhas... Algo que faz viver e que também faz morrer... É o selvagem CAPITALISMO que inebria até o poeta... Dos mais desavisados e puro em sua adorável emoção... O poeta é um ladino que vive à espreitar o mundo das ideias... Mas o MONSTRO não tem hora, nem lugar para atacar... Ele sabe que o poeta também têm um coração e uma boca... E então ele ensoberbece o seu ser, lançando a semente... Do poder que faz o Homem se corromper...e o poeta vira capital! Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 17/06/2013
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