CARNE! E NAVALHA!
Carne que faz gemer a alma. Que se alardeia, em festim! Carne que vagueia fétida. Bem equidistante de mim... De mim que não vi a navalha Afiada a me esgarçar, a pobre... Alma que chorava sem parar... Dentro da fogueira dos anos! A carne tão efêmera e ruim Que bebe da fonte do pecado. Assim vai derradeira ao fim... O fim do caminho da vida. Que se insurge em tudo...para Fazer da alma: Degredo ou querubim. Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 05/09/2015
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