ANDREAZZA - O FINAL
Ele foi embora com a mesma impetuosidade de sempre.] Pairava sobre ele uma atmosfera divina; bem este era seu pensamento medieval. Ele corria pelo mundo com um vontade tremenda de viajar pelas tantas galáxias que ele aprendeu que não inexistem. Seu coração era repleto de misericórdia por ele mesmo, mas a imagem daquele gatinho do parque ainda não havia saído de seu cérebro antigo. Ele lembrava da voz da suposta dona do gato com frequencia, e em uma noite chegou até a sonhar com ela. Ele abominava o tom, a cor, e o terrificus semblante daquela dama. Ele chegou no seu apart tomou aquele banho a la "Psicopata Americano" e solicitou um serviçal, que era a maneira que ele se referia aos atendentes locais - com objetivo de carregar uma única bagagem de mão, com documentos e poucas peças de roupa; já, que geralmente adquiria outras peças em viagem. Desceu e encontrou o chofer de seu último veículo comprado no dia anterior, claro que blindado. Ele agora sorria por dentro, ao ver pessoas pobres andarilhas nas ruas do Rio. Ele desceu no Aeroporto, e quando ocupou a primeiríssima classe ( ao se acomodar) e virar a cabeça lateralmente - Teve a visão mais perturbadora de toda a sua vida: a mulher de voz esganiçada roncava em uma poltrona mais ou menos ao lado da sua... Ele desmaiou, porém antes deu um urro estridente de dor. Vieram aeromoças de todo lado, paramédicos e toda sorte de apoio...mas um dos médicos tomou-lhe o pulso, e disse: Infelizmente nosso patrão se foi. A parte I chegou ao fim. Teremos em breve a parte II Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 03/12/2019
Alterado em 03/12/2019 Copyright © 2019. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |