ENTRUDO E POESIA
Aqui jaz meu carnaval sob a valsa da dor.
Claro, que sou poeta. Isto é fato. Nunca falho, com a poesia. Ela é farta de dias e me anima. Oh musa, deusa, serva minha! O Entrudo ainda cisma, e tantos mortos já fizeram a travessia... Eu? ainda insisto em dedilhar o teclado... E escuto um capitalista feliz Que toca sua valsa dita triste E soçobro, em meio a mais um dia Não tenho culpa se há folia Só vasculho o tempo ido Acalentada pelo belo passado. Valéria Guerra Reiter II
Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 25/02/2020
Alterado em 28/02/2020 Copyright © 2020. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |