Musa das aparênciasA juventude dói Com seu tempo contado E aparentemente inesgotável Fecundo e infecundo
A juventude clama por socorro E a lucidez auxilia o presente Que eternamente engana e engalana O passado ofegante e premente
A juventude? Musa das aparências, reluta E efêmera se entrega ao inexorável
Chronos que a nada teme E espatifada pela finitude: sobrevive No olhar, no verso, e na vontade infinita
Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 07/01/2023
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