Manjares em prosa e versoAtaviada ia ela, rumo à Igreja Matriz Olhos lacrimejantes e tez empalidecida... Ela rebolava seus (em frangalhos) quadris E nem sabia que existia a Casa Verde de Assis
Para ela tudo era imperfeito, e sem graça Ia à Casa Santa, apenas por imposição senhorial Afinal, seu pai era dono da fazenda colonial E a matraca era o meio de difamar uma dama
O rebolado, claro, era disfarçado demais Já que dantes, se cansou - sem fiasco O albardeiro que o diga, ficou um farrapo
E agora, lá vai ela, moça pura e donzela Rezar vinte ave-marias, dez pai-nossos Pedindo perdão da currutela...
Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 03/09/2023
Alterado em 03/09/2023 Copyright © 2023. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |